Nessa sexta-feria branca,
tão branca,
Pairo sobre a correria.
Saudando e louvando
o silêncio,
em silêncio.
17 dezembro 2010
09 dezembro 2010
08 dezembro 2010
06 dezembro 2010
Sabe que oque vale é o egoismo né?
O meu,
Não o seu.
Oque eu fiz aquele dia contigo
fiz baseado numa coisa que eu pensei
e que eu nunca te falei. fiz só.
Você já tirou uma coisa do meu caminho porque sabia que eu nao ia gostar.
Você ja fez uma coisa longe de mim porque sabia que eu nao ia concordar.
Porque você sabia.
a gente sempre sabe...
Quando eu falo você
eu tiro de mim,
egoista que sou.
Eu falo você pra nao dizer eu
Falo você pra te tirar de mim
egoista que sou.
O meu,
Não o seu.
Oque eu fiz aquele dia contigo
fiz baseado numa coisa que eu pensei
e que eu nunca te falei. fiz só.
Você já tirou uma coisa do meu caminho porque sabia que eu nao ia gostar.
Você ja fez uma coisa longe de mim porque sabia que eu nao ia concordar.
Porque você sabia.
a gente sempre sabe...
Quando eu falo você
eu tiro de mim,
egoista que sou.
Eu falo você pra nao dizer eu
Falo você pra te tirar de mim
egoista que sou.
30 novembro 2010
Promessa
Eu queria te dar uma piteira bonita
dourada, talvez com uma pedra vermelha
ou prateada tambem, bem comprida.
Eu quero te dar um piteira bonita
Pra me deitar no seu batom
e te matar um pouquinho na fumaça.
Eu vou te dar uma piteira,
Longilínea, glamurosa,
Bonita.
dourada, talvez com uma pedra vermelha
ou prateada tambem, bem comprida.
Eu quero te dar um piteira bonita
Pra me deitar no seu batom
e te matar um pouquinho na fumaça.
Eu vou te dar uma piteira,
Longilínea, glamurosa,
Bonita.
27 novembro 2010
23 novembro 2010
O timido e a manequim
Se ela passar por mim olhando assim
Não sei se vou conseguir me controlar
Meu coração dispara feito um tamborim
Quando ela tira a minha paz
Com aquele jeito de andar
As vezes acho que ela sabe que eu existo
Mas nem por isso eu vou me declarar
Pois tenho medo de ficar
Na hora tão aflito
Inibido pela força de um olhar
Eu quis saber o que ela faz
Ouvi de dentro aquela voz dizer:
Não seja tão audaz
Ela é manequim
Já fez desfiles em Paris
Não vai ouvir conversa mole
De quem toca cavaquinho
É melhor não insistir
Para não se machucar
Este caso pode ter um triste fim
Não seja tolo, vai dar rolo
É jogo de aprendiz
Ela não é flor pro seu jardim
(Paulinho da Viola)
Não sei se vou conseguir me controlar
Meu coração dispara feito um tamborim
Quando ela tira a minha paz
Com aquele jeito de andar
As vezes acho que ela sabe que eu existo
Mas nem por isso eu vou me declarar
Pois tenho medo de ficar
Na hora tão aflito
Inibido pela força de um olhar
Eu quis saber o que ela faz
Ouvi de dentro aquela voz dizer:
Não seja tão audaz
Ela é manequim
Já fez desfiles em Paris
Não vai ouvir conversa mole
De quem toca cavaquinho
É melhor não insistir
Para não se machucar
Este caso pode ter um triste fim
Não seja tolo, vai dar rolo
É jogo de aprendiz
Ela não é flor pro seu jardim
(Paulinho da Viola)
17 novembro 2010
15 novembro 2010
12 novembro 2010
Frases de ontem e anteontem
"Se eu fosse sincero a gente não seria amigo."
"Ir embora já? mas eu nem comecei a falar oque eu penso."
"Ir embora já? mas eu nem comecei a falar oque eu penso."
08 novembro 2010
04 novembro 2010
Nossa amizade é sucesso
Nossa amizade é tão legal
A gente sempre se encontra quando eu te procuro.
A gente sempre comemora bebendo.
Nossa amizade é só beleza
Um teatro de circo de palhaços perfomáticos
A gente sempre guarda uma pra depois.
Nossa amizade não tem sombra
É só companheirismo e lealdade na boa fortuna.
A gente sempre paga uma saideira.
Nossa amizade é diversão
Sobram risos nas madrugadas eternas,
Nossa amizade não é da derrota.
A gente sempre se encontra quando eu te procuro.
A gente sempre comemora bebendo.
Nossa amizade é só beleza
Um teatro de circo de palhaços perfomáticos
A gente sempre guarda uma pra depois.
Nossa amizade não tem sombra
É só companheirismo e lealdade na boa fortuna.
A gente sempre paga uma saideira.
Nossa amizade é diversão
Sobram risos nas madrugadas eternas,
Nossa amizade não é da derrota.
28 outubro 2010
26 outubro 2010
25 outubro 2010
24 outubro 2010
20 outubro 2010
Rapidinha
Os fatos são tão rapidinhos
Já a análise de breves encontros é duradoura
Na falta de concreto, se vira na fantasia
Sem conhecer seus espinhos
aumento a flor que vi um dia
Fica gigante demais... ilusão.
Não sei chegar aí
Se sabes o caminho, vem logo,
toma minha atitude.
O Carlos solucionou,
Sei que ausência não é falta
Mas isso fica só na cabeça.
O Manuel alerta,
Na consciência do vazio
A razão não ajuda.
Já a análise de breves encontros é duradoura
Na falta de concreto, se vira na fantasia
Sem conhecer seus espinhos
aumento a flor que vi um dia
Fica gigante demais... ilusão.
Não sei chegar aí
Se sabes o caminho, vem logo,
toma minha atitude.
O Carlos solucionou,
Sei que ausência não é falta
Mas isso fica só na cabeça.
O Manuel alerta,
Na consciência do vazio
A razão não ajuda.
11 outubro 2010
09 outubro 2010
08 outubro 2010
30 setembro 2010
Bardo Mestre
Homem muito sabido
Uma figura central,
Uma estrela do alarido
do seu próprio carnaval.
Se diz o dono da bola
mesmo sem ter time.
mas toda glória suprime,
No medo e na posse se esfola.
Confortável na soberba,
a nada se rende...
Na ansia de ditar,
não aprende.
Vaidoso e inconsistente,
Atravessa bruscamente.
maestro na cabeça, do Brasil.
maestro só da puta que pariu.
Uma figura central,
Uma estrela do alarido
do seu próprio carnaval.
Se diz o dono da bola
mesmo sem ter time.
mas toda glória suprime,
No medo e na posse se esfola.
Confortável na soberba,
a nada se rende...
Na ansia de ditar,
não aprende.
Vaidoso e inconsistente,
Atravessa bruscamente.
maestro na cabeça, do Brasil.
maestro só da puta que pariu.
23 setembro 2010
A mulher que virou homem
Meu pai me disse: meu filho tá muito cedo
Eu tenho medo que você se case tão moço
Eu me casei e veja o resultado
Eu tô atolado até o pescoço. (x2)
Minha mulher apresar de ter saúde
Foi pra Hollywood, fez uma operação
Agora veio com uma nova bossa
Uma voz grossa que nem um tufão
Quando eu pergunto: o que é isso, Joana?
Ela responde: você se engana
Eu era a Joana antes da operação
Mas de hoje em diante meu nome é João
Não se confunda nem troque meu nome
Fale comigo de homem pra homem
Fique sabendo já de uma vez
Que você me paga tudo que me fez
Agora eu ando todo encabulado
E essa mágoa é que me consome
Por onde eu passo todo mundo diz
Aquele é o marido da mulher que virou homem.
(Jackson do Pandeiro)
Eu tenho medo que você se case tão moço
Eu me casei e veja o resultado
Eu tô atolado até o pescoço. (x2)
Minha mulher apresar de ter saúde
Foi pra Hollywood, fez uma operação
Agora veio com uma nova bossa
Uma voz grossa que nem um tufão
Quando eu pergunto: o que é isso, Joana?
Ela responde: você se engana
Eu era a Joana antes da operação
Mas de hoje em diante meu nome é João
Não se confunda nem troque meu nome
Fale comigo de homem pra homem
Fique sabendo já de uma vez
Que você me paga tudo que me fez
Agora eu ando todo encabulado
E essa mágoa é que me consome
Por onde eu passo todo mundo diz
Aquele é o marido da mulher que virou homem.
(Jackson do Pandeiro)
20 setembro 2010
13 setembro 2010
06 setembro 2010
03 setembro 2010
Olha aqui,
Nada de você espero
só quero que me note
no meio desse céu estrelado
vê que eu sou bonito ridiculo
que faço papelão, os pés pela mão
O rei do carnaval
e um simples folião
Pára na minha frente
Sem me dar uma brecha
e nas aéreas mudas de idéias
Não se entrega por vaidade
jamais faz caridade
não sabe nada de peso.
Nada de você espero
só quero que me note
no meio desse céu estrelado
vê que eu sou bonito ridiculo
que faço papelão, os pés pela mão
O rei do carnaval
e um simples folião
Pára na minha frente
Sem me dar uma brecha
e nas aéreas mudas de idéias
Não se entrega por vaidade
jamais faz caridade
não sabe nada de peso.
02 setembro 2010
31 agosto 2010
24 agosto 2010
13 agosto 2010
Antes era tudo mais tranquilo e sem registro.
depois, antigamente,
Voce se chegava com os caras que faziam musica,
Era bom conhecer os que conheciam os escritos,
Vieram os que conheciam os que conheciam os escritos
e tambem os que faziam registros de musica.
Sabia-se dos monolitos.
pula um pouco porque ninguém tem certeza mesmo.
Seguimos para aquela listagem de pintores que explicam a história
Já era preciso saber das sinfonias, concertos e errados.
Os davis e as pietas, muita tela.
As escolas, ballets
e outros batuques, os revolucionarios,
Aqui tem muita coisa já.
Um mínimo básico equivocado conhecimento do oriente.
Os poetas ou poesia,
os outros que escrevem, musica, dança, tintas...
ler o jornal.
compra o disco,
E ainda veio fotografia, cinema, o cinema francês,
contemporâneos, contemporâneos, etc..
DJs
As cenas, 60, 70, 80
Hoje você conhece rock underground ou samba de raiz,
mestre beltrano do reco-reco sagrado de Piraporinha.
é genial !
instalações,
Vivência artistica conceitual.
Descontrução de linguagens.
Contato e improvisação.
Releitura do pós.
outras coisas que nem dá pra por um nome.
e muitas mais que eu não mencionei e você vai lembrar.
e mais as que eu esqueci mesmo.
Além de todas as anteriores é claro.
E não necessariamente nessa ordem...
- Foi mal, mas eu nunca ouvi falar desse cara.
depois, antigamente,
Voce se chegava com os caras que faziam musica,
Era bom conhecer os que conheciam os escritos,
Vieram os que conheciam os que conheciam os escritos
e tambem os que faziam registros de musica.
Sabia-se dos monolitos.
pula um pouco porque ninguém tem certeza mesmo.
Seguimos para aquela listagem de pintores que explicam a história
Já era preciso saber das sinfonias, concertos e errados.
Os davis e as pietas, muita tela.
As escolas, ballets
e outros batuques, os revolucionarios,
Aqui tem muita coisa já.
Um mínimo básico equivocado conhecimento do oriente.
Os poetas ou poesia,
os outros que escrevem, musica, dança, tintas...
ler o jornal.
compra o disco,
E ainda veio fotografia, cinema, o cinema francês,
contemporâneos, contemporâneos, etc..
DJs
As cenas, 60, 70, 80
Hoje você conhece rock underground ou samba de raiz,
mestre beltrano do reco-reco sagrado de Piraporinha.
é genial !
instalações,
Vivência artistica conceitual.
Descontrução de linguagens.
Contato e improvisação.
Releitura do pós.
outras coisas que nem dá pra por um nome.
e muitas mais que eu não mencionei e você vai lembrar.
e mais as que eu esqueci mesmo.
Além de todas as anteriores é claro.
E não necessariamente nessa ordem...
- Foi mal, mas eu nunca ouvi falar desse cara.
12 agosto 2010
10 agosto 2010
depois que passa um onibus
ou almoçando com olhar no vazio
teu riso me vem.
caminhando no vento frio
inverno dentro e fora,
teu riso.
no silêncio de uma madrugada de dia útil
ou no meu café solitário,
me vem teu riso
Num acorde triste de um tema de São João
Num confete do carnaval ainda preso no chapéu
só teu riso
nada explica,
não resolve...
teu riso não é meu.
ou almoçando com olhar no vazio
teu riso me vem.
caminhando no vento frio
inverno dentro e fora,
teu riso.
no silêncio de uma madrugada de dia útil
ou no meu café solitário,
me vem teu riso
Num acorde triste de um tema de São João
Num confete do carnaval ainda preso no chapéu
só teu riso
nada explica,
não resolve...
teu riso não é meu.
28 julho 2010
14 julho 2010
09 - 25, 25 - 09
Rompi contigo ontem,
Julgamentos alheios eu tenho de sobra.
Sonhei com você na madrugada,
Não sei se jogo na vaca ou na cobra.
Deixei de te amar pela tua língua,
Na tua presença a minha poesia empaca.
Você tava no meu pesadelo,
Não sei se jogo na cobra ou na vaca.
Julgamentos alheios eu tenho de sobra.
Sonhei com você na madrugada,
Não sei se jogo na vaca ou na cobra.
Deixei de te amar pela tua língua,
Na tua presença a minha poesia empaca.
Você tava no meu pesadelo,
Não sei se jogo na cobra ou na vaca.
07 julho 2010
Se aperreie não,
é só fraqueza minha,
não sei muito do óbvio. claro.
Se aperreie não,
De tanto reprimir instintos
chego a não tê-los.
Se aperreie não,
sempre chega alguém mais fácil,
Cineminha com mcdonalds.
Se aperreie não,
que o leve existe.
solte uma pipa sem se empinar.
A cortiça portuguesa já era,
mas inventaram a rolha plástica.
Vinho há de haver.
Se aperreie não,
De tanto ficar no seco
Eu já nem sinto muita sede.
Se aperreie não,
Porque tá tudo cristalizado
um dia a gente faz uma jóia.
Se te aperrear com isso,
lembra que tem semente do velho Egito
que só brotou na idade média.
é só fraqueza minha,
não sei muito do óbvio. claro.
Se aperreie não,
De tanto reprimir instintos
chego a não tê-los.
Se aperreie não,
sempre chega alguém mais fácil,
Cineminha com mcdonalds.
Se aperreie não,
que o leve existe.
solte uma pipa sem se empinar.
A cortiça portuguesa já era,
mas inventaram a rolha plástica.
Vinho há de haver.
Se aperreie não,
De tanto ficar no seco
Eu já nem sinto muita sede.
Se aperreie não,
Porque tá tudo cristalizado
um dia a gente faz uma jóia.
Se te aperrear com isso,
lembra que tem semente do velho Egito
que só brotou na idade média.
Nossa amizade é sucesso
Nossa amizade é tão legal
A gente sempre se encontra quando eu te procuro.
A gente sempre comemora bebendo.
Nossa amizade é só beleza
Um teatro de circo de palhaços perfomáticos
A gente sempre guarda uma pra depois.
Nossa amizade não tem sombra
É só companheirismo e lealdade na boa fortuna.
A gente sempre paga uma saideira.
Nossa amizade é diversão
Sobram risos nas madrugadas eternas,
Nossa amizade não é da derrota.
A gente sempre se encontra quando eu te procuro.
A gente sempre comemora bebendo.
Nossa amizade é só beleza
Um teatro de circo de palhaços perfomáticos
A gente sempre guarda uma pra depois.
Nossa amizade não tem sombra
É só companheirismo e lealdade na boa fortuna.
A gente sempre paga uma saideira.
Nossa amizade é diversão
Sobram risos nas madrugadas eternas,
Nossa amizade não é da derrota.
05 julho 2010
26 junho 2010
24 junho 2010
Uma brisa leve numa pedra dura é uma benção.
Planta semente de fruta doce na dureza impenetrável.
Traz o novo sem querer, sem nomear, sem dó, sendo.
Não tem origem que se ache, é vinda de toda parte.
Segue o voô sem saber que pedra amoleceu, fertilizou.
Experimenta o chão nesse broto sedento.
Ela adora essa pausa.
A pedra não é só
e em silêncio, agradece.
Planta semente de fruta doce na dureza impenetrável.
Traz o novo sem querer, sem nomear, sem dó, sendo.
Não tem origem que se ache, é vinda de toda parte.
Segue o voô sem saber que pedra amoleceu, fertilizou.
Experimenta o chão nesse broto sedento.
Ela adora essa pausa.
A pedra não é só
e em silêncio, agradece.
19 junho 2010
10 junho 2010
Pano de toureira
Quando me diz que vem
Me consumo na dúvida, expectador.
Tô perdido no teu balanço
Mas nosso encontro sabe chegar.
Te disse que não ligo pra ausência,
Que não detesto distância.
Que agonizo mais acima,
No tempo que se perde disso.
Sei que tive ontem errado,
Te olhei e vi menina
Em noite de cegueira quase plena.
Tenho hoje só cotidiano,
com você na noite em claro,
Hei de ter amanhã certeiro.
Me consumo na dúvida, expectador.
Tô perdido no teu balanço
Mas nosso encontro sabe chegar.
Te disse que não ligo pra ausência,
Que não detesto distância.
Que agonizo mais acima,
No tempo que se perde disso.
Sei que tive ontem errado,
Te olhei e vi menina
Em noite de cegueira quase plena.
Tenho hoje só cotidiano,
com você na noite em claro,
Hei de ter amanhã certeiro.
e oque
e oque tenho pra amanhã
é uma casa vazia.
e oque sobra no fim
é sem mistério.
e oque morre depois
é esperança.
e se chegar a ser nada,
é intervalo de algo.
é uma casa vazia.
e oque sobra no fim
é sem mistério.
e oque morre depois
é esperança.
e se chegar a ser nada,
é intervalo de algo.
03 junho 2010
Eu aposto
Que você tem certeza de uma coisa
Que eu tenho certeza
Que não
Minha poesia consiste
em subdividir certas frases
em mais linhas do que o necessário,
desperdiçando papel.
diz que não.
-------------------
"Não vou gostar de quem não gosta de mim"
Isto tem um probleminha no fim.
"Só vou gostar de quem só gosta de mim"
é caso sério, bem mais sério, sério sim.
Porque daqui a pouco
Se ninguém gostar de mim
condenado eu estaria
a não gostar de ninguém mais.
é necessário nesse mundo dar um tempo,
até sem tempo pra poder gostar de alguém.
é necessário nesse plano ter um tempo,
pra gostar de quem não gosta de ninguém.
Que você tem certeza de uma coisa
Que eu tenho certeza
Que não
Minha poesia consiste
em subdividir certas frases
em mais linhas do que o necessário,
desperdiçando papel.
diz que não.
-------------------
"Não vou gostar de quem não gosta de mim"
Isto tem um probleminha no fim.
"Só vou gostar de quem só gosta de mim"
é caso sério, bem mais sério, sério sim.
Porque daqui a pouco
Se ninguém gostar de mim
condenado eu estaria
a não gostar de ninguém mais.
é necessário nesse mundo dar um tempo,
até sem tempo pra poder gostar de alguém.
é necessário nesse plano ter um tempo,
pra gostar de quem não gosta de ninguém.
22 maio 2010
Te vi lá
Hoje,
graças à Deus e ao Nelson do Cavaquinho
tava seguindo no meu caminho,
casa florida encontrei,
Projetei
Tão belas flores em carne e osso
Chorando a missa derradeira,
meu último compromisso.
Entre disfarces de abraços solidários
Se equilibrando nas etiquetas,
Tão bem descabeladas no irreverssível
Disputavam as alças na unha.
No canto, um olhar no vazio,
encolhida abraçava os joelhos
de moletom preto e lágrimas.
Te vi, mais linda, pior.
Atropelada, porrada da minha falta,
bem longe de se livrar de nós,
Em meu sonho que é sabido,
Você sempre enfeita o meu fim.
graças à Deus e ao Nelson do Cavaquinho
tava seguindo no meu caminho,
casa florida encontrei,
Projetei
Tão belas flores em carne e osso
Chorando a missa derradeira,
meu último compromisso.
Entre disfarces de abraços solidários
Se equilibrando nas etiquetas,
Tão bem descabeladas no irreverssível
Disputavam as alças na unha.
No canto, um olhar no vazio,
encolhida abraçava os joelhos
de moletom preto e lágrimas.
Te vi, mais linda, pior.
Atropelada, porrada da minha falta,
bem longe de se livrar de nós,
Em meu sonho que é sabido,
Você sempre enfeita o meu fim.
17 maio 2010
Uma noite sempre passa
passa em claro
com imagens de gestos
As minhas passam longamente.
Acompanhado da tua ausência
Tranformo isso, no silêncio.
As vezes me toco,
vibro
com os gênios.
As vezes te escrevo
Uma coisa que se insere
Na escola artística da minha geração
Um noite sempre passa
até pelo vão da porta
porta frio
As vezes me anestesio
E o relógio anda
não crio
Rio da sua descolada
E penso que eu devia meter o pé
Fica aquele suspiro
Um noite sempre passa
depois
passa em claro
com imagens de gestos
As minhas passam longamente.
Acompanhado da tua ausência
Tranformo isso, no silêncio.
As vezes me toco,
vibro
com os gênios.
As vezes te escrevo
Uma coisa que se insere
Na escola artística da minha geração
Um noite sempre passa
até pelo vão da porta
porta frio
As vezes me anestesio
E o relógio anda
não crio
Rio da sua descolada
E penso que eu devia meter o pé
Fica aquele suspiro
Um noite sempre passa
depois
12 maio 2010
11 maio 2010
Que querer eu quero?
Que ainda não,
é claro.
mas hei de te fazer
bem demais.
Tenho tempo pra todo muito
bastante pra colher fruta madura
Não disputo com piá
A manga do começo do verão
A deliciosa vai cair
Na semana que vens,
no meu colo,
nas minhas cabeças.
Que querer eu quero?
Não te digo mesmo sem saber,
Só faço a mínima idéia
de que é bom de tá perto
e ainda melhor de tá junto
e principalmente dentro.
Não deixo pra platéia
nem metade do meu olhar
nem trecho do teu riso que não é só
minha benção de Oxalá
Teu descolo.
Meu sucesso.
Me deixas tão jovem
quando me abana na Sapucaí
rindo...
e vai indo...
Pode tirar chapéu pra mim,
Mas deixa eu abrir a porta.
E quando entrar, repara.
Porque é verdade.
Eu sou demais
E sou bem vindo.
é claro.
mas hei de te fazer
bem demais.
Tenho tempo pra todo muito
bastante pra colher fruta madura
Não disputo com piá
A manga do começo do verão
A deliciosa vai cair
Na semana que vens,
no meu colo,
nas minhas cabeças.
Que querer eu quero?
Não te digo mesmo sem saber,
Só faço a mínima idéia
de que é bom de tá perto
e ainda melhor de tá junto
e principalmente dentro.
Não deixo pra platéia
nem metade do meu olhar
nem trecho do teu riso que não é só
minha benção de Oxalá
Teu descolo.
Meu sucesso.
Me deixas tão jovem
quando me abana na Sapucaí
rindo...
e vai indo...
Pode tirar chapéu pra mim,
Mas deixa eu abrir a porta.
E quando entrar, repara.
Porque é verdade.
Eu sou demais
E sou bem vindo.
06 maio 2010
A maioria dos tempos é de dor
sempre a cicatriz a vista
a falta é mato.
a fartura é que é raridade
O atrito é constante no universo
a vida se faz nisso
A pausa não existe
Foi idealizada, é utopia
O tempo que te espero só
não é espera, é perda.
A paz nunca veio,
Só a luta se registra.
A conquista é instantanêa.
Ainda que demore séculos pra ser alcançada,
Dura o tempo de um peido
sempre sucedida de algo menor e menor.
No meu rancho lá na serra,
Nosso momento mais sublime
virou esquecimento, até duvidam.
Hoje é só um causo na minha memória.
Na minha cabana na Bahia
Nosso cheiro se perdeu.
Foi tão fogoso, tão cigano
Mas ninguém fotografou.
Aquele dia eu te disse,
Com alma aberta, como nunca
Mas você não ouviu
Ou ouviu mas esqueceu.
sempre a cicatriz a vista
a falta é mato.
a fartura é que é raridade
O atrito é constante no universo
a vida se faz nisso
A pausa não existe
Foi idealizada, é utopia
O tempo que te espero só
não é espera, é perda.
A paz nunca veio,
Só a luta se registra.
A conquista é instantanêa.
Ainda que demore séculos pra ser alcançada,
Dura o tempo de um peido
sempre sucedida de algo menor e menor.
No meu rancho lá na serra,
Nosso momento mais sublime
virou esquecimento, até duvidam.
Hoje é só um causo na minha memória.
Na minha cabana na Bahia
Nosso cheiro se perdeu.
Foi tão fogoso, tão cigano
Mas ninguém fotografou.
Aquele dia eu te disse,
Com alma aberta, como nunca
Mas você não ouviu
Ou ouviu mas esqueceu.
01 maio 2010
50 centavos
Na primeira vez que eu te vi
Eu não sabia oque fazer.
Te ofereci uma itaipava
Mas o cara não fez duas por cinco.
A solução foi dividir
E você não achou romântico
A noite tava tão quente
A cerveja estava também
Num momento de tristeza
Me faltou destreza
Na tua frente engasguei
E a cerveja, morninha, babei.
Já não tinha mais conserto
Nem dava pra piorar
A vergonha de estar por perto
Pairava no seu olhar
Era o nosso primeiro lance
E eu não fui atento
O tempo não volta jamais
arrependido, não vivo em paz.
Você foi dançar forró com o Ataliba
No cantinho eu resmunguei:
"só me faltaram 50 centavos,
Matemática eu estudei."
Eu não sabia oque fazer.
Te ofereci uma itaipava
Mas o cara não fez duas por cinco.
A solução foi dividir
E você não achou romântico
A noite tava tão quente
A cerveja estava também
Num momento de tristeza
Me faltou destreza
Na tua frente engasguei
E a cerveja, morninha, babei.
Já não tinha mais conserto
Nem dava pra piorar
A vergonha de estar por perto
Pairava no seu olhar
Era o nosso primeiro lance
E eu não fui atento
O tempo não volta jamais
arrependido, não vivo em paz.
Você foi dançar forró com o Ataliba
No cantinho eu resmunguei:
"só me faltaram 50 centavos,
Matemática eu estudei."
28 abril 2010
Quem tanto não me conhece,
Playboy perdeu.
Vocês é fulano de tal
e eu não sou normal.
Não venham tentar me iludir.
Com o brilho dessa vaselina.
Sabonetes grandes e pequenos
Desfilam na noite estrelada.
Tem panelinha que põe pressão
Vendendo o meio do olho e os discos.
Todo mundo já manjou os malditos
Esse mundinho sempre soube dissos.
Um critério pra cada freguês
Não fui hippie nem sou nagô.
Eu sou vip, não tô com vocês
Sou da faxina que nunca chegou.
O messias que nunca veio
Já morreu na sarjeta outra vez.
Aquele protesto, a gente não foi
E o dinheiro já nem me dá oi.
Playboy perdeu.
Vocês é fulano de tal
e eu não sou normal.
Não venham tentar me iludir.
Com o brilho dessa vaselina.
Sabonetes grandes e pequenos
Desfilam na noite estrelada.
Tem panelinha que põe pressão
Vendendo o meio do olho e os discos.
Todo mundo já manjou os malditos
Esse mundinho sempre soube dissos.
Um critério pra cada freguês
Não fui hippie nem sou nagô.
Eu sou vip, não tô com vocês
Sou da faxina que nunca chegou.
O messias que nunca veio
Já morreu na sarjeta outra vez.
Aquele protesto, a gente não foi
E o dinheiro já nem me dá oi.
27 abril 2010
Aviso aos Juniores
Você que sentou pra me ouvir,
É bom já ficar avisado.
Que eu só sou filho da minha mãe.
E não nasci em disco de ouro.
Eu não sou filho da Elis Regina.
E minha mãe não deu pro Jair.
Mas antes de dar na tua cara
Vou te dar a chance de sair.
Enfia o release entre as pernas
E choraminga que eu sou um animal
Pede um protools de natal.
E vá gravar outro disco boçal.
Eu não ganhei festival do papai.
Eu não sou filho daquele vinil
E você que tão cedo já sai,
Vá pra produça que lhe pariu.
É bom já ficar avisado.
Que eu só sou filho da minha mãe.
E não nasci em disco de ouro.
Eu não sou filho da Elis Regina.
E minha mãe não deu pro Jair.
Mas antes de dar na tua cara
Vou te dar a chance de sair.
Enfia o release entre as pernas
E choraminga que eu sou um animal
Pede um protools de natal.
E vá gravar outro disco boçal.
Eu não ganhei festival do papai.
Eu não sou filho daquele vinil
E você que tão cedo já sai,
Vá pra produça que lhe pariu.
22 abril 2010
Um Bodegueiro Na Fiec
Composição: Falcão/Tarcísio Matos
Você não faria a menor falta
Num dia de domingo no Beach Park
Eu não te levaria nem morta
A passear comigo no Iguatemi
Eu não me atreveria a passar vexame
Perante os meus amigos lá da Aldeota
Pois agora eu tenho o maior respaldo
Nas altas paneladas da alta sociedade
Eu sei que a burguesia fede
Mas tem dinheiro pra comprar perfume
E além do mais o high society
Leva chifre e não tem ciúme
Eu sou "in", não sou "out" - eu sou VIP
Agora com você eu não quero nem ovo
Eu sei que o meu passado agora me condena
A sua presença só me prejudica
Suja a minha glória, borra a minha fama
Pois hoje eu sou pessoa muito benquista
Com muita influência no meio das rodas
Até já fui chamado pra dar palpite
Na vida sexual da Primeira Dama
Você não faria a menor falta
Num dia de domingo no Beach Park
Eu não te levaria nem morta
A passear comigo no Iguatemi
Eu não me atreveria a passar vexame
Perante os meus amigos lá da Aldeota
Pois agora eu tenho o maior respaldo
Nas altas paneladas da alta sociedade
Eu sei que a burguesia fede
Mas tem dinheiro pra comprar perfume
E além do mais o high society
Leva chifre e não tem ciúme
Eu sou "in", não sou "out" - eu sou VIP
Agora com você eu não quero nem ovo
Eu sei que o meu passado agora me condena
A sua presença só me prejudica
Suja a minha glória, borra a minha fama
Pois hoje eu sou pessoa muito benquista
Com muita influência no meio das rodas
Até já fui chamado pra dar palpite
Na vida sexual da Primeira Dama
19 abril 2010
Um coração de mulher
Se esmaga com respeito
pisando descalço e devagar.
não se fere sem soprar.
É uma forlateza de areia fina.
Nem dinamites nem marretas,
Pra destruir, use a brisa
naquela cena bela, triste...
Mora sempre na véspera do sangramento
Que já batizou de sina,
Mas exige do algoz a reverência.
Não pode com tanta grosseria
Com esse tempo de ninguém com tempo,
Esse atropelo impessoal, gelado.
Se esmaga com respeito
pisando descalço e devagar.
não se fere sem soprar.
É uma forlateza de areia fina.
Nem dinamites nem marretas,
Pra destruir, use a brisa
naquela cena bela, triste...
Mora sempre na véspera do sangramento
Que já batizou de sina,
Mas exige do algoz a reverência.
Não pode com tanta grosseria
Com esse tempo de ninguém com tempo,
Esse atropelo impessoal, gelado.
07 abril 2010
Me perdi
Me perdi,
tô em nova friburgo...
Que que eu faço?
Vou de trem,
de metro, avião...
Que embarasso
Me perdi,
Sei se volto se vou ou se fico...
Que que eu quero?
Vou tomar uma pinga
onde a dor choraminga
e cantar um bom bolero.
(Pedro Gonza e Carlos Zimbher)
tô em nova friburgo...
Que que eu faço?
Vou de trem,
de metro, avião...
Que embarasso
Me perdi,
Sei se volto se vou ou se fico...
Que que eu quero?
Vou tomar uma pinga
onde a dor choraminga
e cantar um bom bolero.
(Pedro Gonza e Carlos Zimbher)
06 abril 2010
Inspirado na professora do Charlie Brown
blablablabla
- sim
blablablablablabla
- legal
blablablablablablablabla
- interessante
blablablablablablablablablabla ?
- ...
Bla ?
- ...
- sim
blablablablablabla
- legal
blablablablablablablabla
- interessante
blablablablablablablablablabla ?
- ...
Bla ?
- ...
05 abril 2010
Me bocejo no seu desdem.
fósforo sem atritos.
Já não aguento esse gasto.
Uma agonia que não tem nada de concreto.
Já nem conheço mais a pista.
Aquele sorriso ou o olho ?
A espinha exposta que não foi,
nem os ossos.
Ao pensar na tua primeira indagação
Naquele breve encontro que não encontrei.
Naquele beijo que acho que ia.
Vejo que o demônio espreita
no não realizado,
no que distrai da vida.
E te acho tão covarde quanto eu...
menino...
medroso...
fósforo sem atritos.
Já não aguento esse gasto.
Uma agonia que não tem nada de concreto.
Já nem conheço mais a pista.
Aquele sorriso ou o olho ?
A espinha exposta que não foi,
nem os ossos.
Ao pensar na tua primeira indagação
Naquele breve encontro que não encontrei.
Naquele beijo que acho que ia.
Vejo que o demônio espreita
no não realizado,
no que distrai da vida.
E te acho tão covarde quanto eu...
menino...
medroso...
27 março 2010
A Banca Do Distinto - Billy Blanco
Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal.
Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal.
24 março 2010
Black is the color of my true love's hair
His face so soft and wondrous fair
The purest eyes
and the strongest hands
I love the ground on where he stands
I love the ground on where he stands
Black is the color of my true love's hair
Of my true love's hair
Of my true love's hair
Oh I love my lover
and well he knows
yes, I love the ground on where he goes
And still I hope
that the time will come
when he and I will be as one
when he and I will be as one
So black is the color of my true love's hair
Black is the color of my true love's hair
Black is the color of my true love's hair
His face so soft and wondrous fair
The purest eyes
and the strongest hands
I love the ground on where he stands
I love the ground on where he stands
Black is the color of my true love's hair
Of my true love's hair
Of my true love's hair
Oh I love my lover
and well he knows
yes, I love the ground on where he goes
And still I hope
that the time will come
when he and I will be as one
when he and I will be as one
So black is the color of my true love's hair
Black is the color of my true love's hair
Black is the color of my true love's hair
22 março 2010
Faltas,
Depois de um turbilhão ainda penso.
Fuga nas datas,
nos cedos da vida.
Faça,
Tua dança de me abanar.
Faca na fruta,
me prega uma peça.
sem pressa,
mas sem objetivo.
Sou menina tímida.
Não posso te me oferecer,
ou que me te ofereça.
Prefiro que uses teu dom, juan.
Ô purinha que me envenena,
saiba que sangro muito sem deixar.
Faltas,
Depois do turbilhão ainda penso.
E o barulho não me distrai disso,
Faltas.
Depois de um turbilhão ainda penso.
Fuga nas datas,
nos cedos da vida.
Faça,
Tua dança de me abanar.
Faca na fruta,
me prega uma peça.
sem pressa,
mas sem objetivo.
Sou menina tímida.
Não posso te me oferecer,
ou que me te ofereça.
Prefiro que uses teu dom, juan.
Ô purinha que me envenena,
saiba que sangro muito sem deixar.
Faltas,
Depois do turbilhão ainda penso.
E o barulho não me distrai disso,
Faltas.
17 março 2010
Meu tempo desgosta da competição
Quer sentir toda a bela pausa
Ver teu rebolado de longe
Acomodado nos teus fartos seios
te respeita demais.
me aproxima mas não chega
quer uma certeza pra agir
isso não existe aqui.
é exposto, sem coragem
se perde na comunicação
te assusta na linguagem
Não quer jogar
Se justifica, ridículo
Foge do risco.
Quer sentir toda a bela pausa
Ver teu rebolado de longe
Acomodado nos teus fartos seios
te respeita demais.
me aproxima mas não chega
quer uma certeza pra agir
isso não existe aqui.
é exposto, sem coragem
se perde na comunicação
te assusta na linguagem
Não quer jogar
Se justifica, ridículo
Foge do risco.
12 março 2010
Glaucoma
Notícias indigestas povoam a manhã.
Tem gente morrendo a toa.
Tem gente nascendo demais.
O luxo que tava aqui antes de nós
nunca foi suficiente pro nosso egoísmo
Agora, nem dividindo.
Competir é a religião em prática.
e como somos fiéis.
Todos nós tomamos boladas
de peladas alheias.
mas produzimos também
pedradas perdidas.
dito, não dito.
redito no ouvido não edito.
Não me defenda.
como? te cuida.
desculpa? as vezes me ataco
no meio do racha dos outros.
E na minha guerra interna,
mato uma barata que não sabe de nada.
Tem gente morrendo a toa.
Tem gente nascendo demais.
O luxo que tava aqui antes de nós
nunca foi suficiente pro nosso egoísmo
Agora, nem dividindo.
Competir é a religião em prática.
e como somos fiéis.
Todos nós tomamos boladas
de peladas alheias.
mas produzimos também
pedradas perdidas.
dito, não dito.
redito no ouvido não edito.
Não me defenda.
como? te cuida.
desculpa? as vezes me ataco
no meio do racha dos outros.
E na minha guerra interna,
mato uma barata que não sabe de nada.
11 março 2010
eu te sirvo
acordo o sonho repicado de ruidos
pressentimento demora pra confirmar.
Gotas salgadas
descendo pelo cangote.
Ânsia da tua intimidade
continuado vinculo assustador
abrimos no meio da dança
de Shiva. imensa.
que problema.
que demais !
sem desculpa,
sem porque.
pede a saideira
não sai.
me despe da cabeça
me despe da fantasia.
interroga, não responde
me azucrina
me tortura
não permita minha réplica.
fala manso sem palavras.
Arranca meus álibis.
me exige direto,
eu te sirvo.
pressentimento demora pra confirmar.
Gotas salgadas
descendo pelo cangote.
Ânsia da tua intimidade
continuado vinculo assustador
abrimos no meio da dança
de Shiva. imensa.
que problema.
que demais !
sem desculpa,
sem porque.
pede a saideira
não sai.
me despe da cabeça
me despe da fantasia.
interroga, não responde
me azucrina
me tortura
não permita minha réplica.
fala manso sem palavras.
Arranca meus álibis.
me exige direto,
eu te sirvo.
10 março 2010
Ausência
Por muito tempo achei
que a ausência era falta.
E lastimava, ignorante a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços
que rio e danço e invento
exclamações alegres
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
(Carlos Drummond de Andrade)
que a ausência era falta.
E lastimava, ignorante a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços
que rio e danço e invento
exclamações alegres
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
(Carlos Drummond de Andrade)
08 março 2010
Av. Dr. Arnaldo 666
D7/F#// G7// Gm6/Bb
Quando eu Voltar dessa jornada
A7 /// D7/F# A7 D7/F#//
E nem o samba puder me consolar, Laia Laia
E7/G# F#7
Dessa (nossa) história malfadada
E7 A7 D //
Não quero ter que me lembrar.
F# // Bm //
Eu não vou ficar dismilinguido,
E Dº D F#
Celebrarei o fim da nossa química,
G F# Bm //
Você já estará me esperando
G F# Bm
Bem em frente ao hospital das clínica.
G A D //
O endereço é bem arborizado
Dº E7/G# F# Bm7 //
E a viiiiizinhaaança não vai reclamar.
G F# Bm //
O veneno que você traz guardado
G F# Bm //
Não terá destino à destilar.
C#7 F#7 Bm7 //
Essa linda e perpétua morada
C#7 F#7 Bm7 //
Tua residência pra sempre será.
C#7 F#7 Bm7 //
Serei feliz ao te ver sepultada
C#7 F#7 Bm7 //
Lá no cemitério do Araça.
(Pedro Gonza/ Zimbher Carlos)
---- praticamente pronta -----------
Quando eu Voltar dessa jornada
A7 /// D7/F# A7 D7/F#//
E nem o samba puder me consolar, Laia Laia
E7/G# F#7
Dessa (nossa) história malfadada
E7 A7 D //
Não quero ter que me lembrar.
F# // Bm //
Eu não vou ficar dismilinguido,
E Dº D F#
Celebrarei o fim da nossa química,
G F# Bm //
Você já estará me esperando
G F# Bm
Bem em frente ao hospital das clínica.
G A D //
O endereço é bem arborizado
Dº E7/G# F# Bm7 //
E a viiiiizinhaaança não vai reclamar.
G F# Bm //
O veneno que você traz guardado
G F# Bm //
Não terá destino à destilar.
C#7 F#7 Bm7 //
Essa linda e perpétua morada
C#7 F#7 Bm7 //
Tua residência pra sempre será.
C#7 F#7 Bm7 //
Serei feliz ao te ver sepultada
C#7 F#7 Bm7 //
Lá no cemitério do Araça.
(Pedro Gonza/ Zimbher Carlos)
---- praticamente pronta -----------
VIII
Se Clódia desprezou Catulo
E teve Rufus, Quintius, Gelius
Inacius e Ravidus
Tu podes muito bem, Dionísio,
Ter mais cinco mulheres
E desprezar Ariana
Que é centelha e âncora
E refrescar tuas noites
Com teus amores breves.
Ariana e Catulo, luxuriantes
Pretendem eternidade, e a coisa breve
A alma dos poetas não inflama.
Nem é justo, Dionísio, pedires ao poeta
Que seja sempre terra o que é celeste
E que terrestre não seja o que é só terra.
(Hilda Hilst)
E teve Rufus, Quintius, Gelius
Inacius e Ravidus
Tu podes muito bem, Dionísio,
Ter mais cinco mulheres
E desprezar Ariana
Que é centelha e âncora
E refrescar tuas noites
Com teus amores breves.
Ariana e Catulo, luxuriantes
Pretendem eternidade, e a coisa breve
A alma dos poetas não inflama.
Nem é justo, Dionísio, pedires ao poeta
Que seja sempre terra o que é celeste
E que terrestre não seja o que é só terra.
(Hilda Hilst)
Põe
Põe um baixo tranquilo
entrando calmo de travesseiro
tua voz sorrindo mais ou menos
no lugar certo de seduzir
Põe um surdo na ponta do pé
e chuta
teu berro num rock incomodando
Ferro na testa da madrugada
Se afina logo
Tranca a porta por dentro
tamborim piscando na minha insônia
De couro quente
Gira tua saia
Me põe na roda.
entrando calmo de travesseiro
tua voz sorrindo mais ou menos
no lugar certo de seduzir
Põe um surdo na ponta do pé
e chuta
teu berro num rock incomodando
Ferro na testa da madrugada
Se afina logo
Tranca a porta por dentro
tamborim piscando na minha insônia
De couro quente
Gira tua saia
Me põe na roda.
03 março 2010
26 fevereiro 2010
25 fevereiro 2010
Pressentimento
(Elton Mendeiros/Hermínio Bello de Carvalho)
Ai ardido peito
Quem irá entender o seu segredo
Quem irá pousar em teu destino
E depois morrer de teu amor
Ai mas quem virá
Me pergunto a toda hora
E a resposta é o silêncio
Que atravessa a madrugada
Vem meu novo amor
Vou deixar a casa aberta
Já escuto os teus passos
Procurando o meu abrigo
Vem que o sol raiou
Os jardins estão florindo
Tudo faz pressentimento
Que este é o tempo ansiado
De se ter felicidade
http://www.youtube.com/watch?v=SLglXm6vjzQ
(Elton Mendeiros/Hermínio Bello de Carvalho)
Ai ardido peito
Quem irá entender o seu segredo
Quem irá pousar em teu destino
E depois morrer de teu amor
Ai mas quem virá
Me pergunto a toda hora
E a resposta é o silêncio
Que atravessa a madrugada
Vem meu novo amor
Vou deixar a casa aberta
Já escuto os teus passos
Procurando o meu abrigo
Vem que o sol raiou
Os jardins estão florindo
Tudo faz pressentimento
Que este é o tempo ansiado
De se ter felicidade
http://www.youtube.com/watch?v=SLglXm6vjzQ
Assinar:
Postagens (Atom)