Uma noite sempre passa
passa em claro
com imagens de gestos
As minhas passam longamente.
Acompanhado da tua ausência
Tranformo isso, no silêncio.
As vezes me toco,
vibro
com os gênios.
As vezes te escrevo
Uma coisa que se insere
Na escola artística da minha geração
Um noite sempre passa
até pelo vão da porta
porta frio
As vezes me anestesio
E o relógio anda
não crio
Rio da sua descolada
E penso que eu devia meter o pé
Fica aquele suspiro
Um noite sempre passa
depois
17 maio 2010
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