30 novembro 2010

O tempo me passa,
rápido,
Como um carro caro na estrada.

Me ultrapassa.
como um queijo quente em pé,
meu taxi chega na metade.

O tempo me foge,
lembro oque deixei de te dizer
escovando os dentes ao amanhecer

O tempo me atropela,
no despertador vespertino,
que afasta a solidão mas não me cura.

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