20 julho 2011

Não vou me privar do meu amar sozinho.
amar na mente é oque tenho com essa moça.

Onírica,
sei que guarda pra mim seu desprezo
mas não devolvorei desdem falseado.

agir por essa cartilha da conquista
me trouxe só a expectativa,
me privou de mim, me deixou numa espera morta.

podia parecer mais fraco ou ridiculo,
me censurava achando...
sem saber se perdia mais ou menos nesse jogo dela

Percebo que não deu em nada, só.
como fui mal na iniciativa, como fui mal tentando ser outra coisa,
como fui mal pra ela gostar de mim.

deveria ser mais simples.

deveria

Uma vez esqueci, só na fachada,
ressentido daquele silêncio, fazendo pose de fortão.
Ela nem percebeu.

Na outra, fingi indiferença me segurando com esforço.
Não sei se percebeu ou foi só pelo orgulho,
sei que jogou umas migalhas e me disse "depois".

eu não quis mais cobrar, durão.

eu podia ter sido mais franco e gritado
eu podia ter arrombado a porta, e ter sido acolhido ou expulso.
Podia...

Agora já nao tenho minhas negas nem as transas efemeras, nem um pote de anestesia pra dar uma pausa nisso.

Então meu amor,
faça tua dança.
Se não é o sim nem o não,
eu imagino a dor ou o gozo que eu quiser.
Eu vou ser eu,
te quero e tenho direito de querer.

Farei valer meu direito de amar sem ser amado, de ser o indesejado pidão,
de reclamar de falta, de ausência, do que ficou esquecido,
do que a gente mal começou e não continuou.
Demonstrarei fraqueza, carência, inexperiencia, medo...
Assumindo que nao à conheço, que nao à atinjo e não à toco.

Abusarei do meu direito de constranger,
De me expor no meio da galera, de gritar seu nome na madrugada, de chorar bebado, de dar vexame...

Vai ser massa !!
Ela que aproveite, ou que se foda...

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