nasci de uma matança do passado.
De seus ungüentos falsificados.
Joguei teu nome no mal dizer
Na língua de pessoas piores que você
maltratei oque ainda era esperança.
Estuprei nossas melhores lembranças
Sem pudor, cuspi em cima
Dividi com o vagabundo da esquina
Comparei isso tudo ao que há de pior
Não notei diferença relevante.
O jornal continua o mesmo, farsante.
E a memória aguda, engavetada.
não me deixa fazer nem faz.
Nasci de novo mas dessa vez
alguma coisa não veio mais.
23 julho 2007
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