24 junho 2010

Uma brisa leve numa pedra dura é uma benção.
Planta semente de fruta doce na dureza impenetrável.
Traz o novo sem querer, sem nomear, sem dó, sendo.
Não tem origem que se ache, é vinda de toda parte.
Segue o voô sem saber que pedra amoleceu, fertilizou.
Experimenta o chão nesse broto sedento.
Ela adora essa pausa.
A pedra não é só
e em silêncio, agradece.

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