17 maio 2010

Uma noite sempre passa
passa em claro
com imagens de gestos

As minhas passam longamente.
Acompanhado da tua ausência
Tranformo isso, no silêncio.

As vezes me toco,
vibro
com os gênios.

As vezes te escrevo
Uma coisa que se insere
Na escola artística da minha geração

Um noite sempre passa
até pelo vão da porta
porta frio

As vezes me anestesio
E o relógio anda
não crio

Rio da sua descolada
E penso que eu devia meter o pé
Fica aquele suspiro

Um noite sempre passa
depois

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