Se eu quiser beber eu fumo,
Se eu quiser fumar eu bebo.
28 maio 2010
22 maio 2010
Te vi lá
Hoje,
graças à Deus e ao Nelson do Cavaquinho
tava seguindo no meu caminho,
casa florida encontrei,
Projetei
Tão belas flores em carne e osso
Chorando a missa derradeira,
meu último compromisso.
Entre disfarces de abraços solidários
Se equilibrando nas etiquetas,
Tão bem descabeladas no irreverssível
Disputavam as alças na unha.
No canto, um olhar no vazio,
encolhida abraçava os joelhos
de moletom preto e lágrimas.
Te vi, mais linda, pior.
Atropelada, porrada da minha falta,
bem longe de se livrar de nós,
Em meu sonho que é sabido,
Você sempre enfeita o meu fim.
graças à Deus e ao Nelson do Cavaquinho
tava seguindo no meu caminho,
casa florida encontrei,
Projetei
Tão belas flores em carne e osso
Chorando a missa derradeira,
meu último compromisso.
Entre disfarces de abraços solidários
Se equilibrando nas etiquetas,
Tão bem descabeladas no irreverssível
Disputavam as alças na unha.
No canto, um olhar no vazio,
encolhida abraçava os joelhos
de moletom preto e lágrimas.
Te vi, mais linda, pior.
Atropelada, porrada da minha falta,
bem longe de se livrar de nós,
Em meu sonho que é sabido,
Você sempre enfeita o meu fim.
17 maio 2010
Uma noite sempre passa
passa em claro
com imagens de gestos
As minhas passam longamente.
Acompanhado da tua ausência
Tranformo isso, no silêncio.
As vezes me toco,
vibro
com os gênios.
As vezes te escrevo
Uma coisa que se insere
Na escola artística da minha geração
Um noite sempre passa
até pelo vão da porta
porta frio
As vezes me anestesio
E o relógio anda
não crio
Rio da sua descolada
E penso que eu devia meter o pé
Fica aquele suspiro
Um noite sempre passa
depois
passa em claro
com imagens de gestos
As minhas passam longamente.
Acompanhado da tua ausência
Tranformo isso, no silêncio.
As vezes me toco,
vibro
com os gênios.
As vezes te escrevo
Uma coisa que se insere
Na escola artística da minha geração
Um noite sempre passa
até pelo vão da porta
porta frio
As vezes me anestesio
E o relógio anda
não crio
Rio da sua descolada
E penso que eu devia meter o pé
Fica aquele suspiro
Um noite sempre passa
depois
12 maio 2010
11 maio 2010
Que querer eu quero?
Que ainda não,
é claro.
mas hei de te fazer
bem demais.
Tenho tempo pra todo muito
bastante pra colher fruta madura
Não disputo com piá
A manga do começo do verão
A deliciosa vai cair
Na semana que vens,
no meu colo,
nas minhas cabeças.
Que querer eu quero?
Não te digo mesmo sem saber,
Só faço a mínima idéia
de que é bom de tá perto
e ainda melhor de tá junto
e principalmente dentro.
Não deixo pra platéia
nem metade do meu olhar
nem trecho do teu riso que não é só
minha benção de Oxalá
Teu descolo.
Meu sucesso.
Me deixas tão jovem
quando me abana na Sapucaí
rindo...
e vai indo...
Pode tirar chapéu pra mim,
Mas deixa eu abrir a porta.
E quando entrar, repara.
Porque é verdade.
Eu sou demais
E sou bem vindo.
é claro.
mas hei de te fazer
bem demais.
Tenho tempo pra todo muito
bastante pra colher fruta madura
Não disputo com piá
A manga do começo do verão
A deliciosa vai cair
Na semana que vens,
no meu colo,
nas minhas cabeças.
Que querer eu quero?
Não te digo mesmo sem saber,
Só faço a mínima idéia
de que é bom de tá perto
e ainda melhor de tá junto
e principalmente dentro.
Não deixo pra platéia
nem metade do meu olhar
nem trecho do teu riso que não é só
minha benção de Oxalá
Teu descolo.
Meu sucesso.
Me deixas tão jovem
quando me abana na Sapucaí
rindo...
e vai indo...
Pode tirar chapéu pra mim,
Mas deixa eu abrir a porta.
E quando entrar, repara.
Porque é verdade.
Eu sou demais
E sou bem vindo.
06 maio 2010
A maioria dos tempos é de dor
sempre a cicatriz a vista
a falta é mato.
a fartura é que é raridade
O atrito é constante no universo
a vida se faz nisso
A pausa não existe
Foi idealizada, é utopia
O tempo que te espero só
não é espera, é perda.
A paz nunca veio,
Só a luta se registra.
A conquista é instantanêa.
Ainda que demore séculos pra ser alcançada,
Dura o tempo de um peido
sempre sucedida de algo menor e menor.
No meu rancho lá na serra,
Nosso momento mais sublime
virou esquecimento, até duvidam.
Hoje é só um causo na minha memória.
Na minha cabana na Bahia
Nosso cheiro se perdeu.
Foi tão fogoso, tão cigano
Mas ninguém fotografou.
Aquele dia eu te disse,
Com alma aberta, como nunca
Mas você não ouviu
Ou ouviu mas esqueceu.
sempre a cicatriz a vista
a falta é mato.
a fartura é que é raridade
O atrito é constante no universo
a vida se faz nisso
A pausa não existe
Foi idealizada, é utopia
O tempo que te espero só
não é espera, é perda.
A paz nunca veio,
Só a luta se registra.
A conquista é instantanêa.
Ainda que demore séculos pra ser alcançada,
Dura o tempo de um peido
sempre sucedida de algo menor e menor.
No meu rancho lá na serra,
Nosso momento mais sublime
virou esquecimento, até duvidam.
Hoje é só um causo na minha memória.
Na minha cabana na Bahia
Nosso cheiro se perdeu.
Foi tão fogoso, tão cigano
Mas ninguém fotografou.
Aquele dia eu te disse,
Com alma aberta, como nunca
Mas você não ouviu
Ou ouviu mas esqueceu.
01 maio 2010
50 centavos
Na primeira vez que eu te vi
Eu não sabia oque fazer.
Te ofereci uma itaipava
Mas o cara não fez duas por cinco.
A solução foi dividir
E você não achou romântico
A noite tava tão quente
A cerveja estava também
Num momento de tristeza
Me faltou destreza
Na tua frente engasguei
E a cerveja, morninha, babei.
Já não tinha mais conserto
Nem dava pra piorar
A vergonha de estar por perto
Pairava no seu olhar
Era o nosso primeiro lance
E eu não fui atento
O tempo não volta jamais
arrependido, não vivo em paz.
Você foi dançar forró com o Ataliba
No cantinho eu resmunguei:
"só me faltaram 50 centavos,
Matemática eu estudei."
Eu não sabia oque fazer.
Te ofereci uma itaipava
Mas o cara não fez duas por cinco.
A solução foi dividir
E você não achou romântico
A noite tava tão quente
A cerveja estava também
Num momento de tristeza
Me faltou destreza
Na tua frente engasguei
E a cerveja, morninha, babei.
Já não tinha mais conserto
Nem dava pra piorar
A vergonha de estar por perto
Pairava no seu olhar
Era o nosso primeiro lance
E eu não fui atento
O tempo não volta jamais
arrependido, não vivo em paz.
Você foi dançar forró com o Ataliba
No cantinho eu resmunguei:
"só me faltaram 50 centavos,
Matemática eu estudei."
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