28 abril 2010

Quem tanto não me conhece,
Playboy perdeu.
Vocês é fulano de tal
e eu não sou normal.

Não venham tentar me iludir.
Com o brilho dessa vaselina.
Sabonetes grandes e pequenos
Desfilam na noite estrelada.

Tem panelinha que põe pressão
Vendendo o meio do olho e os discos.
Todo mundo já manjou os malditos
Esse mundinho sempre soube dissos.

Um critério pra cada freguês
Não fui hippie nem sou nagô.
Eu sou vip, não tô com vocês
Sou da faxina que nunca chegou.

O messias que nunca veio
Já morreu na sarjeta outra vez.
Aquele protesto, a gente não foi
E o dinheiro já nem me dá oi.

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