Quem tanto não me conhece,
Playboy perdeu.
Vocês é fulano de tal
e eu não sou normal.
Não venham tentar me iludir.
Com o brilho dessa vaselina.
Sabonetes grandes e pequenos
Desfilam na noite estrelada.
Tem panelinha que põe pressão
Vendendo o meio do olho e os discos.
Todo mundo já manjou os malditos
Esse mundinho sempre soube dissos.
Um critério pra cada freguês
Não fui hippie nem sou nagô.
Eu sou vip, não tô com vocês
Sou da faxina que nunca chegou.
O messias que nunca veio
Já morreu na sarjeta outra vez.
Aquele protesto, a gente não foi
E o dinheiro já nem me dá oi.
28 abril 2010
27 abril 2010
Aviso aos Juniores
Você que sentou pra me ouvir,
É bom já ficar avisado.
Que eu só sou filho da minha mãe.
E não nasci em disco de ouro.
Eu não sou filho da Elis Regina.
E minha mãe não deu pro Jair.
Mas antes de dar na tua cara
Vou te dar a chance de sair.
Enfia o release entre as pernas
E choraminga que eu sou um animal
Pede um protools de natal.
E vá gravar outro disco boçal.
Eu não ganhei festival do papai.
Eu não sou filho daquele vinil
E você que tão cedo já sai,
Vá pra produça que lhe pariu.
É bom já ficar avisado.
Que eu só sou filho da minha mãe.
E não nasci em disco de ouro.
Eu não sou filho da Elis Regina.
E minha mãe não deu pro Jair.
Mas antes de dar na tua cara
Vou te dar a chance de sair.
Enfia o release entre as pernas
E choraminga que eu sou um animal
Pede um protools de natal.
E vá gravar outro disco boçal.
Eu não ganhei festival do papai.
Eu não sou filho daquele vinil
E você que tão cedo já sai,
Vá pra produça que lhe pariu.
22 abril 2010
Um Bodegueiro Na Fiec
Composição: Falcão/Tarcísio Matos
Você não faria a menor falta
Num dia de domingo no Beach Park
Eu não te levaria nem morta
A passear comigo no Iguatemi
Eu não me atreveria a passar vexame
Perante os meus amigos lá da Aldeota
Pois agora eu tenho o maior respaldo
Nas altas paneladas da alta sociedade
Eu sei que a burguesia fede
Mas tem dinheiro pra comprar perfume
E além do mais o high society
Leva chifre e não tem ciúme
Eu sou "in", não sou "out" - eu sou VIP
Agora com você eu não quero nem ovo
Eu sei que o meu passado agora me condena
A sua presença só me prejudica
Suja a minha glória, borra a minha fama
Pois hoje eu sou pessoa muito benquista
Com muita influência no meio das rodas
Até já fui chamado pra dar palpite
Na vida sexual da Primeira Dama
Você não faria a menor falta
Num dia de domingo no Beach Park
Eu não te levaria nem morta
A passear comigo no Iguatemi
Eu não me atreveria a passar vexame
Perante os meus amigos lá da Aldeota
Pois agora eu tenho o maior respaldo
Nas altas paneladas da alta sociedade
Eu sei que a burguesia fede
Mas tem dinheiro pra comprar perfume
E além do mais o high society
Leva chifre e não tem ciúme
Eu sou "in", não sou "out" - eu sou VIP
Agora com você eu não quero nem ovo
Eu sei que o meu passado agora me condena
A sua presença só me prejudica
Suja a minha glória, borra a minha fama
Pois hoje eu sou pessoa muito benquista
Com muita influência no meio das rodas
Até já fui chamado pra dar palpite
Na vida sexual da Primeira Dama
19 abril 2010
Um coração de mulher
Se esmaga com respeito
pisando descalço e devagar.
não se fere sem soprar.
É uma forlateza de areia fina.
Nem dinamites nem marretas,
Pra destruir, use a brisa
naquela cena bela, triste...
Mora sempre na véspera do sangramento
Que já batizou de sina,
Mas exige do algoz a reverência.
Não pode com tanta grosseria
Com esse tempo de ninguém com tempo,
Esse atropelo impessoal, gelado.
Se esmaga com respeito
pisando descalço e devagar.
não se fere sem soprar.
É uma forlateza de areia fina.
Nem dinamites nem marretas,
Pra destruir, use a brisa
naquela cena bela, triste...
Mora sempre na véspera do sangramento
Que já batizou de sina,
Mas exige do algoz a reverência.
Não pode com tanta grosseria
Com esse tempo de ninguém com tempo,
Esse atropelo impessoal, gelado.
07 abril 2010
Me perdi
Me perdi,
tô em nova friburgo...
Que que eu faço?
Vou de trem,
de metro, avião...
Que embarasso
Me perdi,
Sei se volto se vou ou se fico...
Que que eu quero?
Vou tomar uma pinga
onde a dor choraminga
e cantar um bom bolero.
(Pedro Gonza e Carlos Zimbher)
tô em nova friburgo...
Que que eu faço?
Vou de trem,
de metro, avião...
Que embarasso
Me perdi,
Sei se volto se vou ou se fico...
Que que eu quero?
Vou tomar uma pinga
onde a dor choraminga
e cantar um bom bolero.
(Pedro Gonza e Carlos Zimbher)
06 abril 2010
Inspirado na professora do Charlie Brown
blablablabla
- sim
blablablablablabla
- legal
blablablablablablablabla
- interessante
blablablablablablablablablabla ?
- ...
Bla ?
- ...
- sim
blablablablablabla
- legal
blablablablablablablabla
- interessante
blablablablablablablablablabla ?
- ...
Bla ?
- ...
05 abril 2010
Me bocejo no seu desdem.
fósforo sem atritos.
Já não aguento esse gasto.
Uma agonia que não tem nada de concreto.
Já nem conheço mais a pista.
Aquele sorriso ou o olho ?
A espinha exposta que não foi,
nem os ossos.
Ao pensar na tua primeira indagação
Naquele breve encontro que não encontrei.
Naquele beijo que acho que ia.
Vejo que o demônio espreita
no não realizado,
no que distrai da vida.
E te acho tão covarde quanto eu...
menino...
medroso...
fósforo sem atritos.
Já não aguento esse gasto.
Uma agonia que não tem nada de concreto.
Já nem conheço mais a pista.
Aquele sorriso ou o olho ?
A espinha exposta que não foi,
nem os ossos.
Ao pensar na tua primeira indagação
Naquele breve encontro que não encontrei.
Naquele beijo que acho que ia.
Vejo que o demônio espreita
no não realizado,
no que distrai da vida.
E te acho tão covarde quanto eu...
menino...
medroso...
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