A Banca Do Distinto - Billy Blanco
Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal.
27 março 2010
24 março 2010
Black is the color of my true love's hair
His face so soft and wondrous fair
The purest eyes
and the strongest hands
I love the ground on where he stands
I love the ground on where he stands
Black is the color of my true love's hair
Of my true love's hair
Of my true love's hair
Oh I love my lover
and well he knows
yes, I love the ground on where he goes
And still I hope
that the time will come
when he and I will be as one
when he and I will be as one
So black is the color of my true love's hair
Black is the color of my true love's hair
Black is the color of my true love's hair
His face so soft and wondrous fair
The purest eyes
and the strongest hands
I love the ground on where he stands
I love the ground on where he stands
Black is the color of my true love's hair
Of my true love's hair
Of my true love's hair
Oh I love my lover
and well he knows
yes, I love the ground on where he goes
And still I hope
that the time will come
when he and I will be as one
when he and I will be as one
So black is the color of my true love's hair
Black is the color of my true love's hair
Black is the color of my true love's hair
22 março 2010
Faltas,
Depois de um turbilhão ainda penso.
Fuga nas datas,
nos cedos da vida.
Faça,
Tua dança de me abanar.
Faca na fruta,
me prega uma peça.
sem pressa,
mas sem objetivo.
Sou menina tímida.
Não posso te me oferecer,
ou que me te ofereça.
Prefiro que uses teu dom, juan.
Ô purinha que me envenena,
saiba que sangro muito sem deixar.
Faltas,
Depois do turbilhão ainda penso.
E o barulho não me distrai disso,
Faltas.
Depois de um turbilhão ainda penso.
Fuga nas datas,
nos cedos da vida.
Faça,
Tua dança de me abanar.
Faca na fruta,
me prega uma peça.
sem pressa,
mas sem objetivo.
Sou menina tímida.
Não posso te me oferecer,
ou que me te ofereça.
Prefiro que uses teu dom, juan.
Ô purinha que me envenena,
saiba que sangro muito sem deixar.
Faltas,
Depois do turbilhão ainda penso.
E o barulho não me distrai disso,
Faltas.
17 março 2010
Meu tempo desgosta da competição
Quer sentir toda a bela pausa
Ver teu rebolado de longe
Acomodado nos teus fartos seios
te respeita demais.
me aproxima mas não chega
quer uma certeza pra agir
isso não existe aqui.
é exposto, sem coragem
se perde na comunicação
te assusta na linguagem
Não quer jogar
Se justifica, ridículo
Foge do risco.
Quer sentir toda a bela pausa
Ver teu rebolado de longe
Acomodado nos teus fartos seios
te respeita demais.
me aproxima mas não chega
quer uma certeza pra agir
isso não existe aqui.
é exposto, sem coragem
se perde na comunicação
te assusta na linguagem
Não quer jogar
Se justifica, ridículo
Foge do risco.
12 março 2010
Glaucoma
Notícias indigestas povoam a manhã.
Tem gente morrendo a toa.
Tem gente nascendo demais.
O luxo que tava aqui antes de nós
nunca foi suficiente pro nosso egoísmo
Agora, nem dividindo.
Competir é a religião em prática.
e como somos fiéis.
Todos nós tomamos boladas
de peladas alheias.
mas produzimos também
pedradas perdidas.
dito, não dito.
redito no ouvido não edito.
Não me defenda.
como? te cuida.
desculpa? as vezes me ataco
no meio do racha dos outros.
E na minha guerra interna,
mato uma barata que não sabe de nada.
Tem gente morrendo a toa.
Tem gente nascendo demais.
O luxo que tava aqui antes de nós
nunca foi suficiente pro nosso egoísmo
Agora, nem dividindo.
Competir é a religião em prática.
e como somos fiéis.
Todos nós tomamos boladas
de peladas alheias.
mas produzimos também
pedradas perdidas.
dito, não dito.
redito no ouvido não edito.
Não me defenda.
como? te cuida.
desculpa? as vezes me ataco
no meio do racha dos outros.
E na minha guerra interna,
mato uma barata que não sabe de nada.
11 março 2010
eu te sirvo
acordo o sonho repicado de ruidos
pressentimento demora pra confirmar.
Gotas salgadas
descendo pelo cangote.
Ânsia da tua intimidade
continuado vinculo assustador
abrimos no meio da dança
de Shiva. imensa.
que problema.
que demais !
sem desculpa,
sem porque.
pede a saideira
não sai.
me despe da cabeça
me despe da fantasia.
interroga, não responde
me azucrina
me tortura
não permita minha réplica.
fala manso sem palavras.
Arranca meus álibis.
me exige direto,
eu te sirvo.
pressentimento demora pra confirmar.
Gotas salgadas
descendo pelo cangote.
Ânsia da tua intimidade
continuado vinculo assustador
abrimos no meio da dança
de Shiva. imensa.
que problema.
que demais !
sem desculpa,
sem porque.
pede a saideira
não sai.
me despe da cabeça
me despe da fantasia.
interroga, não responde
me azucrina
me tortura
não permita minha réplica.
fala manso sem palavras.
Arranca meus álibis.
me exige direto,
eu te sirvo.
10 março 2010
Ausência
Por muito tempo achei
que a ausência era falta.
E lastimava, ignorante a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços
que rio e danço e invento
exclamações alegres
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
(Carlos Drummond de Andrade)
que a ausência era falta.
E lastimava, ignorante a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços
que rio e danço e invento
exclamações alegres
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
(Carlos Drummond de Andrade)
08 março 2010
Av. Dr. Arnaldo 666
D7/F#// G7// Gm6/Bb
Quando eu Voltar dessa jornada
A7 /// D7/F# A7 D7/F#//
E nem o samba puder me consolar, Laia Laia
E7/G# F#7
Dessa (nossa) história malfadada
E7 A7 D //
Não quero ter que me lembrar.
F# // Bm //
Eu não vou ficar dismilinguido,
E Dº D F#
Celebrarei o fim da nossa química,
G F# Bm //
Você já estará me esperando
G F# Bm
Bem em frente ao hospital das clínica.
G A D //
O endereço é bem arborizado
Dº E7/G# F# Bm7 //
E a viiiiizinhaaança não vai reclamar.
G F# Bm //
O veneno que você traz guardado
G F# Bm //
Não terá destino à destilar.
C#7 F#7 Bm7 //
Essa linda e perpétua morada
C#7 F#7 Bm7 //
Tua residência pra sempre será.
C#7 F#7 Bm7 //
Serei feliz ao te ver sepultada
C#7 F#7 Bm7 //
Lá no cemitério do Araça.
(Pedro Gonza/ Zimbher Carlos)
---- praticamente pronta -----------
Quando eu Voltar dessa jornada
A7 /// D7/F# A7 D7/F#//
E nem o samba puder me consolar, Laia Laia
E7/G# F#7
Dessa (nossa) história malfadada
E7 A7 D //
Não quero ter que me lembrar.
F# // Bm //
Eu não vou ficar dismilinguido,
E Dº D F#
Celebrarei o fim da nossa química,
G F# Bm //
Você já estará me esperando
G F# Bm
Bem em frente ao hospital das clínica.
G A D //
O endereço é bem arborizado
Dº E7/G# F# Bm7 //
E a viiiiizinhaaança não vai reclamar.
G F# Bm //
O veneno que você traz guardado
G F# Bm //
Não terá destino à destilar.
C#7 F#7 Bm7 //
Essa linda e perpétua morada
C#7 F#7 Bm7 //
Tua residência pra sempre será.
C#7 F#7 Bm7 //
Serei feliz ao te ver sepultada
C#7 F#7 Bm7 //
Lá no cemitério do Araça.
(Pedro Gonza/ Zimbher Carlos)
---- praticamente pronta -----------
VIII
Se Clódia desprezou Catulo
E teve Rufus, Quintius, Gelius
Inacius e Ravidus
Tu podes muito bem, Dionísio,
Ter mais cinco mulheres
E desprezar Ariana
Que é centelha e âncora
E refrescar tuas noites
Com teus amores breves.
Ariana e Catulo, luxuriantes
Pretendem eternidade, e a coisa breve
A alma dos poetas não inflama.
Nem é justo, Dionísio, pedires ao poeta
Que seja sempre terra o que é celeste
E que terrestre não seja o que é só terra.
(Hilda Hilst)
E teve Rufus, Quintius, Gelius
Inacius e Ravidus
Tu podes muito bem, Dionísio,
Ter mais cinco mulheres
E desprezar Ariana
Que é centelha e âncora
E refrescar tuas noites
Com teus amores breves.
Ariana e Catulo, luxuriantes
Pretendem eternidade, e a coisa breve
A alma dos poetas não inflama.
Nem é justo, Dionísio, pedires ao poeta
Que seja sempre terra o que é celeste
E que terrestre não seja o que é só terra.
(Hilda Hilst)
Põe
Põe um baixo tranquilo
entrando calmo de travesseiro
tua voz sorrindo mais ou menos
no lugar certo de seduzir
Põe um surdo na ponta do pé
e chuta
teu berro num rock incomodando
Ferro na testa da madrugada
Se afina logo
Tranca a porta por dentro
tamborim piscando na minha insônia
De couro quente
Gira tua saia
Me põe na roda.
entrando calmo de travesseiro
tua voz sorrindo mais ou menos
no lugar certo de seduzir
Põe um surdo na ponta do pé
e chuta
teu berro num rock incomodando
Ferro na testa da madrugada
Se afina logo
Tranca a porta por dentro
tamborim piscando na minha insônia
De couro quente
Gira tua saia
Me põe na roda.
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