Hesitas...
Não passas disso.
Hesitas...
soltas pequenas farpas.
Sei que dormes mais só do que eu.
E até que tens bem mais do que farpas.
Mas hesitas...
Tens de vergonha e pedrinhas nas mãos.
Te pretendes a que nada quer.
Mas essa tu já não lhe basta.
Tens do pouco que te mostra,
Mas esperas alguem que lhe adivinhe.
Trazes a sede mais placentária.
Altiva em teu trono até o quinto copo.
mas quando pisas a sujeira dos fins de noite,
Sentes que de nobreza a carne morre.
Talvez te arrependas logo depois.
Travesseiros francos lhe cutucam nessas horas.
Antes do amanhã, depois de hoje...
Hesitas.
18 maio 2007
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Um comentário:
Será que sei do que estás falando?
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