Nada bem.
É como me descreveria agora.
Esses segredos que presumo no silÊncio, me angustiam na proporção exata que me sinto exposto, nu, indesejável...
Talvez devesse me fazer mistério. não aquele intocável mas o forçoso, o que seduz.
Me afogo nessa salmora que fabrico. farejo saudades de outras épocas na ficção.
Raramente choro.
Nunca choro por pouco.
Penso demais, não há duvida.
mas aprendi a amar oque sou. não se trata de recuperar a auto-estima mas de viver o auto-amor.
Admiro essa consciÊncia que me fode,
que vive a me foder.
e que não goza.
Mas isso só disso, sem molho, cansa.
Pensar demais enlouquece.
E temos muito mais problemas além desses.
As vezes oque me consola é saber que o consolo que não tenho não passaria de mais uma anestesia.
fabricada.
mais ou menos duradoura.
ainda assim, queria o outro.
queria a ignorancia. queria inconsciÊncia.
mostra teu sangue agora.
ou então,
vou me vestir.
20 janeiro 2007
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