Quando eu conheco os outros
depois eu fico pensando
uma porrada de coisa
uma porrada de ideia
Eu fico meio tomado
Meio escamareado
cheiro a tristeza da tia
Na minha cama vazia vazia
Eu soh falo de mim
Eu soh falo de eu (deus)
e antes do meu sim
jah doeu teu nao, adeus...
27 abril 2011
25 abril 2011
Sonho de um terça-feira gorda
Eu estava contigo. Os nossos dominós eram negros,
e negras eram as nossas máscaras.
Íamos, por entre a turba, com solenidade,
Bem conscientes do nosso ar lúgubre
Tão constratado pelo sentimento felicidade
Que nos penetrava. Um lento, suave júbilo
Que nos penetrava... Que nos penetrava como uma espada de fogo...
Como a espada de fogo que apunhalava as santas extáticas.
E a impressão em meu sonho era que estávamos
Assim de negro, assim por fora inteiramente negro,
— Dentro de nós, ao contrário, era tudo claro e luminoso!
Era terça-feira gorda. A multidão inumerável
Burburinhava. Entre clangores de fanfarra
Passavam préstitos apoteóticos.
Eram alegorias ingênuas, ao gosto popular,em cores cruas.
Iam em cima, empoleiradas, mulheres de má vida,
De peitos enormes — Vênus para caixeiros.
Figuravam deusas — deusa disto, deusa daquilo, já tontas e seminuas.
A turba, ávida de promiscuidade,
Acotevelava-se com algazarra,
Aclamava-as com alarido.
E, aqui e ali, virgens atiravam-lhes flores.
Nós caminhávamos de mãos dadas, com solenidade,
O ar lúgubre, negro, negros...
mas dentro em nós era tudo claro e luminoso!
Nem a alegria estava ali, fora de nós.
A alegria estava em nós.
Era dentro de nós que estava a alegria,
— A profunda, a silenciosa alegria...
(M.B.)
e negras eram as nossas máscaras.
Íamos, por entre a turba, com solenidade,
Bem conscientes do nosso ar lúgubre
Tão constratado pelo sentimento felicidade
Que nos penetrava. Um lento, suave júbilo
Que nos penetrava... Que nos penetrava como uma espada de fogo...
Como a espada de fogo que apunhalava as santas extáticas.
E a impressão em meu sonho era que estávamos
Assim de negro, assim por fora inteiramente negro,
— Dentro de nós, ao contrário, era tudo claro e luminoso!
Era terça-feira gorda. A multidão inumerável
Burburinhava. Entre clangores de fanfarra
Passavam préstitos apoteóticos.
Eram alegorias ingênuas, ao gosto popular,em cores cruas.
Iam em cima, empoleiradas, mulheres de má vida,
De peitos enormes — Vênus para caixeiros.
Figuravam deusas — deusa disto, deusa daquilo, já tontas e seminuas.
A turba, ávida de promiscuidade,
Acotevelava-se com algazarra,
Aclamava-as com alarido.
E, aqui e ali, virgens atiravam-lhes flores.
Nós caminhávamos de mãos dadas, com solenidade,
O ar lúgubre, negro, negros...
mas dentro em nós era tudo claro e luminoso!
Nem a alegria estava ali, fora de nós.
A alegria estava em nós.
Era dentro de nós que estava a alegria,
— A profunda, a silenciosa alegria...
(M.B.)
21 abril 2011
18 abril 2011
Infelizmente, os felizes querem sempre incomodar os nao felizes.
E olha que os nao felizes podem se divertir bastante apesar da felicidade.
Apesar disso, os felizes nao se contem, eles sao felizes.
Ainda bem que existem os infelizes para (de vez em quando) extinguir os felizes e toda sua casta. (muito felizes, saltitantes, etc...)
E olha que os nao felizes podem se divertir bastante apesar da felicidade.
Apesar disso, os felizes nao se contem, eles sao felizes.
Ainda bem que existem os infelizes para (de vez em quando) extinguir os felizes e toda sua casta. (muito felizes, saltitantes, etc...)
10 abril 2011
08 abril 2011
Ultimamente, nessas ocasioes eu sinto que vou me comprometer e resolvo apagar todo o post que acabei de escrever porque afinal, eu me exponho demais....
...
Mas sera que alguem vai ler isso nesse contexto da minha paranoia?
Nessas horas eu penso depois:
Acho que o alcool tah fazendo cada vez menos efeito.
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Mas sera que alguem vai ler isso nesse contexto da minha paranoia?
Nessas horas eu penso depois:
Acho que o alcool tah fazendo cada vez menos efeito.
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