27 março 2007
24 março 2007
Não tenho mais paciência com as cegas....
Quem não enxerga tem o hábito de atropelar.
Não tenho mais tempo pras surdas...
Quem fala muito, dificilmente ouve.
Não tenho mais espaço aqui...
Esse abrir e fechar de portas....
Que fiquem fechadas então.
Quem muito quer, dificilmente se doa.
Já não posso com esses indecisos...
Hei de impalá-los um dia desses
Alimetando as vespas ao pôr-do-sol.
Sempre tive essa mania de ceder,
Talvez pela minha covardia, minha falta de masculino.
Agora é um escandalo, parece que entrei pro PCC.
ninguem me reconhece mais....
a não ser me comparando com demônios.
Sempre me desculpei pelas explosões,
acabou essa parte.
"Talvez eu seja apenas uma pessoa má." (B.Kiddo)
Quem não enxerga tem o hábito de atropelar.
Não tenho mais tempo pras surdas...
Quem fala muito, dificilmente ouve.
Não tenho mais espaço aqui...
Esse abrir e fechar de portas....
Que fiquem fechadas então.
Quem muito quer, dificilmente se doa.
Já não posso com esses indecisos...
Hei de impalá-los um dia desses
Alimetando as vespas ao pôr-do-sol.
Sempre tive essa mania de ceder,
Talvez pela minha covardia, minha falta de masculino.
Agora é um escandalo, parece que entrei pro PCC.
ninguem me reconhece mais....
a não ser me comparando com demônios.
Sempre me desculpei pelas explosões,
acabou essa parte.
"Talvez eu seja apenas uma pessoa má." (B.Kiddo)
17 março 2007
Abstinência com rimas paupérrimas
Não me lembro como era
antes de te encontrar.
eu te puxava, te prendia
e depois tinha que soltar.
Me deitava em teu leito
e não deixava levantar.
Me mimava a anestesia
do excesso de te beijar.
Vá se embora minha apatia,
já não posso descansar.
Sem teu cheiro na minha pele...
novidade, respirar.
Já soltei meu verbo à toa,
já dormimos sem sonhar.
Já te quis com mal e tudo,
agora vou me limpar.
antes de te encontrar.
eu te puxava, te prendia
e depois tinha que soltar.
Me deitava em teu leito
e não deixava levantar.
Me mimava a anestesia
do excesso de te beijar.
Vá se embora minha apatia,
já não posso descansar.
Sem teu cheiro na minha pele...
novidade, respirar.
Já soltei meu verbo à toa,
já dormimos sem sonhar.
Já te quis com mal e tudo,
agora vou me limpar.
15 março 2007
14 março 2007
A virtude do vazio
Trinta raios convergentes unem-se formando uma roda
Mas é o vazio entre os raios que facultam o seu movimento.
Modelai o barro para fazer um jarro.
O oleiro faz um vaso, manipulando a argila.
Mas é o oco do vaso que lhe dá utilidade.
Recortai no espaço vazio das paredes portas e janelas
a fim de que um quarto possa ser usado.
Paredes são massas com portas e janelas
mas somente os vazios entre as massas
lhes dá utilidade.
Desta forma o ser produz o útil
mas é o não-ser que o torna eficaz.
...
(Lao Tse - Tao Te King. XI)
Trinta raios convergentes unem-se formando uma roda
Mas é o vazio entre os raios que facultam o seu movimento.
Modelai o barro para fazer um jarro.
O oleiro faz um vaso, manipulando a argila.
Mas é o oco do vaso que lhe dá utilidade.
Recortai no espaço vazio das paredes portas e janelas
a fim de que um quarto possa ser usado.
Paredes são massas com portas e janelas
mas somente os vazios entre as massas
lhes dá utilidade.
Desta forma o ser produz o útil
mas é o não-ser que o torna eficaz.
...
(Lao Tse - Tao Te King. XI)
12 março 2007
a hora da sede você pensa em mim
Lá la´iá ....
Pois eu sou o seu copo d’água
Sou eu quem mato a sua sede
Que dou alívio a suas mágoas
( Na hora da sede você pensa em mim )
Na hora da sede você pensa em mim
Lá la´iá ....
Pois eu sou o seu copo d’água
Sou eu quem mato a sua sede
que dou alívio a suas mágoas
É sempre assim você foge de mim
Eu pra você só vivo de água
Mas se a fonte secar voce se acaba
Lá la´iá ...
Você vai , você vem você não me larga
Lá la´iá
Mas se a fonte secar você se acaba
Lá la´iá
Você vai , você vem você não me larga
(Clementina - a única)
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